“Fala Tu” vence eleições no DCE da FFSD

Chapa composta pela UJC, Juventude do PSOL e independentes vence com ampla maioria de votos.

O DCE Mário Prata, da Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, já tem nova direção. A Chapa “Fala Tu”, composta pela União da Juventude Comunista, Juventude do PSOL e independentes, venceu com 65,9% dos votos contra 31,18% da chapa “Reevolução” (PSTU e independentes). Os votos nulos atingiram os 2,86%.

O mandato da chapa vai até setembro de 2008.

O Militante 4

No quarto número de O MILITANTE, informativo da UJC de Nova Friburgo, matérias sobre a criminosa ação do Governo do Estado na área da Educação, Congresso do Sinpro de Nova Friburgo e Região, Campanha pela reestatização da Companhia Vale do Rio Doce, fundação da Casa da América Latina e a sem-vergonhice no Senado.

Clique para ampliar e ler o informativo:


Niemeyer participa do Plebiscito pela Vale

Na terça-feira, dia 04 de setembro, o arquiteto Oscar Niemeyer deu o seu voto no Plebiscito Popular pela anulação da venda da Cia. Vale do Rio Doce (CVRD), demonstrando o seu apoio às mais de 60 organizações que estão organizando. "Eu apoio este Plebiscito, pois quando tem gente protestando na rua é um trabalho melhor que o meu", afirma Niemeyer.

O Plebiscito aconteceu em todo o Brasil, na Semana da Pátria, dos dias 1 a 9 de setembro e coloca na pauta de discussões as privatizações e a retirada de direitos dos trabalhadores, fruto da implementação da atual política econômica.

A CVRD foi vendida em 1997, por um valor inferior a sua própria receita anual. Seu valor foi estipulado em R$ 92 bilhões, mas vendida por R$ 3,1 bilhões. A empresa foi constituída em 1942 e, em 1997, tornou-se a maior mineradora de ferro mundial, possuindo a maior frota de navios cargueiros de grãos do mundo, duas malhas ferroviárias e mais de 54 empresas.

Há cerca de seis meses, mais de 62 organizações populares vêm discutindo o processo de privatização do patrimônio público brasileiro, cujo principal estandarte é a venda da CVRD. O plebiscito popular vai aproveitar o questionamento da legitimidade da privatização da CVRD para consultar a população sobre outros três temas: Reforma da Previdência, pagamento dos juros da dívida e o preço abusivo da energia elétrica - temas também relacionados à questão da soberania.

A campanha pela retomada da Vale acontece em conjunto com o 13º Grito dos Excluídos, que tem como lema neste ano "Isto não Vale: Queremos Participação no Destino da Nação".

7 de setembro: Dia de votar no Plesbiscito

Ainda é possível votar no Plebiscito pela anulação do leilão de privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Procure a urna fixa na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no centro, ou nas urnas itinerantes nas Faculdades, Associações de Moradores, Igrejas, Sindicatos e Colégios.

Veja algumas fotos da movimentação no dia 7 de setembro organizada pelo Comitê Nova Friburgo que tem a participação da UJC local.

(clique para ampliar)

Querem fechar o Pré-Escolar do IENF

A Secretaria Estadual de Educação, através da Coordenadoria Regional sediada em Nova Friburgo, vem adotando, nos últimos tempos, a prática de tentar fechar escolas públicas, implementando uma política burra de enxugamento da rede escolar, com vistas tão somente a reduzir custos com a Educação no Estado. Frustrada a tentativa de cerrar as portas do Colégio Augusto Spinelli, no Cônego, onde a comunidade, reunida em assembléia que contou com a participação de cerca de duas mil pessoas, evitou a medida arbitrária e inconseqüente, a Coordenadoria agora pretende desferir um novo ataque: quer fechar o tradicional, conceituado e respeitado Pré-Escolar do Instituto de Educação de Nova Friburgo (IENF), o antigo Colégio Elisa de Teixeira Uzeda, que funciona na parte de trás do IENF, na Rua José Eugênio Müller, no Centro de nossa cidade.

O argumento utilizado para mais este atentado contra a escola pública é a Lei 9.394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), segundo a qual cabe aos Estados cuidar essencialmente do ensino médio, ao passo que aos Municípios fica a tarefa principal oferecer a educação infantil (creches e pré-escolas) e de manter o ensino fundamental. A Lei, em seu artigo 10º, inciso VI, diz que os Estados deverão se incumbir de “assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio”. Em nenhum artigo da Lei está escrito que a prioridade ao ensino médio obriga o Estado a fechar escolas que ofereçam outros níveis de ensino.

O absurdo da situação se manifesta de diferentes maneiras. Em primeiro lugar, não se fala em municipalização do Pré-Escolar do IENF, mas de seu fechamento, pois não há acordo entre o Estado e a Prefeitura sobre o futuro da escola. O Executivo Municipal só aceita absorver a unidade, se também receber o prédio, do qual o Estado não quer abrir mão. Como se a escola se resumisse ao prédio, e não aos profissionais, aos alunos e a toda a comunidade que ela envolve!

Outro ponto importante a ressaltar é o fato de estar ameaçada a existência de uma escola pública de qualidade em nosso município, há décadas atendendo aos filhos da classe trabalhadora com dedicação ímpar, carinho e competência das professoras e funcionárias. Várias gerações de profissionais friburguenses por ali passaram. Como exemplo, cito ex-alunos da Pré-Escola do IENF, que, nos últimos anos formaram-se como professores de História na Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia e já estão ministrando aulas em Friburgo e na Região. Um deles, inclusive, é professor concursado do Estado. É o ciclo que se completa.

A escola destaca-se também pelo belíssimo trabalho de inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. Vejam bem, não se trata de turmas especiais, separadas das turmas de alunos que não apresentam tais características, mas de acolhimento, nas turmas regulares, das crianças especiais. Além disso, o Pré-Escolar tem como outra característica singular o fato de funcionar como uma escola de aplicação para o curso de formação de professores do Instituto de Educação. A ausência de tais oportunidades de estágio para os estudantes do IENF poderá significar uma queda de rendimento no nível de aprendizado prático destes alunos, que serão obrigados a se deslocar para escolas mais distantes em busca de estágio. Como se vê, toda a comunidade escolar do Instituto de Educação sairá perdendo com a medida discricionária.

Por fim, cabe questionar que futuro reservam às nossas crianças e jovens estes governantes, cegos pela ótica neoliberal, segundo a qual o ensino, assim como qualquer serviço público, é visto como custo financeiro e não como direito da população. Em que outra escola deixarão seus filhos os trabalhadores que hoje reconhecem no Pré-Escolar do IENF um espaço propício para o pleno desenvolvimento de suas crianças, numa fase tão importante de suas vidas? O Município está em condições hoje de oferecer educação infantil de qualidade, não desmerecendo o trabalho abnegado de profissionais contratados por baixos salários e sem estabilidade no emprego? Restará outra alternativa a estes pais fora das escolinhas particulares, que transformam creches e pré-escolas em meros depósitos de crianças? Serão os pais obrigados, então, a pagar pelo ensino de seus filhos, por causa da atitude criminosa do Governo do Estado em abandonar a responsabilidade para com o ensino público e gratuito de qualidade?

Na condição de Coordenador do Curso de História da Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia e de membro do Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e Região, não poderia deixar de externar meu veemente protesto contra mais este atentado à escola pública em nosso município. Conclamo a todos que abraçam a causa da educação pública a lutar de todas as formas para impedir que esta inominável ameaça de fechamento da Pré-Escola do IENF se concretize.
EM DEFESA DA ESCOLA PÚBLICA, LAICA, GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODOS!


Prof. Dr. Ricardo da Gama Rosa Costa
Coordenador do curso de História da Faculdade de Filosofia Santa Doréteia
Sindicato dos Professores de Nova Friburgo e região
Direção municipal do PCB

Boletim do PARTIDÃO

Número zero do novo boletim do Partido Comunista Brasileiro. Neste número, o apoio ao plebiscito popular pela reestatização da Companhia Vale do Rio Doce e a proposta para a realização do ENCLAT - Encontro Nacional da Classe Trabalhadora.


Clique para ampliar e ler o boletim! (em .pdf)

Estudantes e movimentos populares foram às ruas em defesa da educação pública

Do A Hora é essa - Entre os dias 20 e 24 de agosto, ocorreu em diversos estados do Brasil a Jornada Nacional em Defesa da Educação Pública. Organizada por várias entidades como a UNE, a UBES, a Conlute, a Intersindical, o ANDES-SN e outros movimentos como o MST, a CPT, o Círculo Palmarino e o MAB, a Jornada realizou atos, debates e ocupações em várias cidades.

A pauta da Jornada teve 18 pontos (veja aqui) e entre eles a erradicação do analfabetismo e o fim do vestibular. Estavam na pauta, também, a luta por ampliação do investimento na educação pública; a defesa de uma formação universitária baseada no ensino, pesquisa e extensão e contra a mercantilização da educação e da produção do conhecimento; e a gestão democrática, com participação paritária de estudantes, técnico-administrativos e docentes em todos os níveis de decisão das instituições e sistemas de ensino.

Alexandre Silva (Cherno), diretor de Políticas Educacionais da UNE e militante da UJC, avalia que a Jornada foi um sucesso, com atividades numerosas que mobilizaram todos os setores do movimento estudantil em conjunto com o MST. E completou afirmando que “a Jornada abre um novo momento para o estudantes onde a unidade do movimento será fundamental para travarmos uma disputa contra hegemônica na educação e construirmos uma nova universidade brasileira”.

A UJC participou ativamente da organização da Jornada em diversos estados. Túlio, secretário-geral da UJC e detido na ocupação em Minas, faz uma avaliação positiva da Jornada e afirma que o debate de educação deve vir acompanhado pela discussão da Universidade Popular. “Uma universidade que tenha como princípio o ensino crítico, rompendo com o modelo pedagógico atual, colocando a educação como instrumento de emancipação das classes dominadas”.

Veja a Jornada nos estados:

São Paulo
Minas Gerais
Pernambuco
Rio de Janeiro
Goiás
Bahia

A VALE é nossa!

Vote no Plebiscito Popular que pede a reestatização da Companhia Vale do Rio Doce, empresa fraudulentamente privatizada há dez anos num dos maiores crimes de lesa-pátria já cometidos na história da República.

Em Nova Friburgo existem urnas na Praça Demerval Barbosa Moreira, nas fábricas e na Faculdade de Filosofia Santa Dorotéia, além de urnas itinerantes nas escolas e nas Igrejas Católicas da maioria dos bairros.

Para votar basta apenas um documento de identidade.