Contra o Golpe! Apoiamos a luta do povo e da juventude paraguaia

O golpe de estado impetrado no Paraguai no dia 22 de julho de 2012 revela a faceta mais cínica, covarde e autoritária da direita e do imperialismo na América Latina. A destituição do Presidente Lugo, eleito pelo povo paraguaio, após décadas de ditaduras e de domínio do conservador Partido Colorado, representa um duro golpe nas lutas por democracia e justiça social do povo e da juventude paraguaia.

É notório que o impedimento de Lugo está sendo financiado e conduzido pelo capital internacional associado à burguesia local, que se sentiram atacados em seu “direito sagrado a propriedade privada” com a crescente luta de massas pela reforma agrária que se desenvolve em todo o país. E que teve no massacre de Camendiyú, que resultou na morte de onze companheiros sem-terra, uma das expressões de como esta questão vem sendo conduzida no Paraguai.

Ataques e intimidação ao Grupo de Pesquisa Marxista da UESPI

CARTA ABERTA À COMUNIDADE UESPI


Vimos através desse documento público e democrático abrir diálogo com a comunidade acadêmica. Alguns episódios têm marcado nosso percurso de luta e exercício da possibilidade de (re)invenção de nossa história, a pouco mais de dois anos, em extensão de nossas atividades de ensino fundamos um grupo de estudos e pesquisas que contempla a UESPI e a UFPI, agrupamo-nos por afinidades ideológicas e acadêmicas em torno do cotejamento do legado teórico-prático de Karl Marx e Engels, optamos por dedicar parte de nosso tempo de estudo à análise da realidade a partir da crítica da sociabilidade do capital. Desde então, um grande “frisson” tem marcado nossa caminhada, enfrentamos cotidianamente o desrespeito daqueles que, ou por incompreensão ou por posição ideológica nazi-fascista, têm tentado nos fazer sucumbir. Todavia, combatemos o bom combate...

“Por nossos mortos nem um minuto de silêncio, toda uma vida de combate”

Inspirado no texto do companheiro Milton Pinheiro, intitulado “Hoje, os bravos venceram”



O regime burgo-militar brasileiro assassinou milhares de homens e mulheres que lutaram e entregaram suas vidas para que eu tivesse o direito de escrever este texto hoje, sem medo de ser presa, torturada e morta por isso. Os militantes, chamados pelos militares de criminosos, lutaram pela liberdade, combateram até o último instante a opressão e a exploração. Estes criminosos morreram para que pessoas como você e eu pudéssemos simplesmente dissertar sobre as desigualdades sociais, sobre a corrupção, sobre os assassinatos cometidos pelo Estado (ainda hoje), sobre perspectivas de futuro sem com isso sermos jogados em calabouços escuros e sujos para uma, duas ou três seções de tortura antes do “tiro de misericórdia”..

Página da Fundação Dinarco Reis

Homenagem a Gregório Bezerra