No ar e com publicação própria, o blog da Juventud Comunista de Bolivia (JCB).
Acessem: http://jcb-cochabamba.blogspot.com/
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Venezuela: Plebiscito aponta derrota do “socialismo do século XXI”?
A pequena margem de pontos que deu a vitória ao “Não” às reformas da Constituição venezuelana no último plebiscito representa, verdadeiramente, uma derrota do processo rumo ao que o presidente Hugo Chávez julgou por bem chamar de “socialismo do século XXI”?
Não resta dúvida se, como meros receptores das agências de notícias, aceitarmos passivamente as análises realizadas sobre o processo. A vitória do “Não”, que freia as reformas constitucionais venezuelanas, representou, para os analistas políticos brasileiros, o renascimento da Direita venezuelana. Sob a justificativa de que a vitória do “Não” garante a sobrevida da democracia àquele país, muitos julgam que a escalada “autoritária” de Chávez chegou ao fim e que suas propostas serão, de agora em diante, freadas por uma oposição mais bem organizada.
Cabe-nos analisar essas falsas análises.
A vitória do “Sim” não garantiria apenas a reeleição indeterminada do Presidente. Garantia também, dentre outras coisas, diminuição da jornada de trabalho de oito pra seis horas diárias, um programa de reforma agrária e outras medidas de cunho social. Aliás, o tão mal falado ditador Hugo Chávez não dependia de plebiscito algum para aprovar tais medidas. Com o Congresso nas mãos, pode governar por Decretos durante alguns meses. Mesmo assim, julgou necessário ouvir seu povo.
A Direita venezuelana precipita-se em cantar vitória. Foram mais de 40% de abstenções, muitas delas de partidários do governo. Talvez esse estardalhaço todo se deva ao fato do placar venezuelano estar bastante dilatado e que, só agora o reacionarismo deu o ar da graça saindo do zero. Ele agora nos mostra Hugo Chávez 7 X Santa Aliança Burguesa 1.
Não resta dúvida se, como meros receptores das agências de notícias, aceitarmos passivamente as análises realizadas sobre o processo. A vitória do “Não”, que freia as reformas constitucionais venezuelanas, representou, para os analistas políticos brasileiros, o renascimento da Direita venezuelana. Sob a justificativa de que a vitória do “Não” garante a sobrevida da democracia àquele país, muitos julgam que a escalada “autoritária” de Chávez chegou ao fim e que suas propostas serão, de agora em diante, freadas por uma oposição mais bem organizada.
Cabe-nos analisar essas falsas análises.
A vitória do “Sim” não garantiria apenas a reeleição indeterminada do Presidente. Garantia também, dentre outras coisas, diminuição da jornada de trabalho de oito pra seis horas diárias, um programa de reforma agrária e outras medidas de cunho social. Aliás, o tão mal falado ditador Hugo Chávez não dependia de plebiscito algum para aprovar tais medidas. Com o Congresso nas mãos, pode governar por Decretos durante alguns meses. Mesmo assim, julgou necessário ouvir seu povo.
A Direita venezuelana precipita-se em cantar vitória. Foram mais de 40% de abstenções, muitas delas de partidários do governo. Talvez esse estardalhaço todo se deva ao fato do placar venezuelano estar bastante dilatado e que, só agora o reacionarismo deu o ar da graça saindo do zero. Ele agora nos mostra Hugo Chávez 7 X Santa Aliança Burguesa 1.
