PCB na TV

Programa do PCB transmitido pela TV no dia 25.
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Revolução Russa - 90 anos

A ASSOCIAÇÃO DE DOCENTES DA FFSD, SINPRO DE NOVA FRIBURGO E REGIÃO e DCE MÁRIO PRATA convidam para:

90 ANOS DEPOIS ...
OUTUBRO DE 1917:
A REVOLUÇÃO QUE ABALOU A HISTÓRIA


Programação:

DIA 25/10 – 19:45h: FILME “OUTUBRO” DE EISENSTEIN
LOCAL: SALA 16 A - FFSD

DIA 29/10 – 19:45h: PAINEL HISTÓRICO I
A REVOLUÇÃO SOCIALISTA DE 1917 NA RÚSSIA
Professores JOÃO RAIMUNDO DE ARAÚJO, ELIZABETH VIEIRALVES e
DINAMAR BOCHORNY (DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA FFSD)
LOCAL: SALA 1C - FFSD

DIA 30/10 – 19:45h: PAINEL HISTÓRICO II
A CONSTRUÇÃO DO SOCIALISMO NA UNIÃO SOVIÉTICA: MARCHAS E CONTRAMARCHAS
Professores RICARDO COSTA (PCB) e RICARDO MANSUR (PSTU)
LOCAL: SALA 1C - FFSD

DIA 31/10 – 18:00h: ARTE, CULTURA E REVOLUÇÃO
CARTAZES, POEMAS, ETC. – ALUNOS DE HISTÓRIA - CANTINA DA FFSD
DIA 31/10 – 19:45h: MESA REDONDA
DESAFIOS DO PROJETO SOCIALISTA: O QUE FAZER?
EDUARDO SERRA (PCB) e CYRO GARCIA (PSTU)
LOCAL: SALA 1C – FFSD

O Militante 5

No quinto número de O MILITANTE uma homenagem a Che Guevara pela ocasião dos 40 anos de seu assassinato. A figura de Che, mesmo desmistificada pela mídia burguesa, continua renascendo, como afirma Eduardo Galeano.

Há, também, menção sobre o socialismo cubano e seus avanços nos esportes, na educação e na saúde, avanços que deixam muitos “desenvolvidos” no chinelo.

O informativo conta ainda com uma crítica ao governo Sérgio Cabral que prefere aumentar a repressão às comunidades pobres a investir em serviços públicos de qualidade.

Clique nas imagens para ampliar e ler o informativo.




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8 de outubro de 2007 - 40 anos sem Che?

O NASCEDOR


Por que será que o Che
Tem este perigoso costume
De seguir sempre renascendo?
Quanto mais o insultam,
O manipulam
O atraiçoam
Mais ele renasce.
Ele é o mais renascedor de todos!
Não será por que Che
Dizia o que pensava e fazia o que
dizia?
Não será por isso que segue sendo
tão extraordinário,
Num mundo onde palavras
e atos tão raramente se encontram?
E quando se encontram
raramente se saúdam
Por que não se reconhecem?


(Eduardo Galeano)

HOMENAGEM DA UNIDADE CLASSISTA-SEPE E UJC

Ode a Che Guevara

Christian Corrêa de Araujo1

No dia 8 de outubro serão lembrados os 40 anos da morte de Ernesto de la Serna, o Che Guevara. Não que se deva comemorar uma perda tão grande quanto essa, mas sim o nascimento de um mito, perpetuado por ações práticas de seu ideal tão bem construído na forja, na luta e no sangue derramado em prol de um mundo melhor.

Ícone do “caminho revolucionário” a ser trilhado por tantos, mas, certamente, concretizado por poucos, Che ousou lutar de peito aberto contra as amarras impostas pelo capital, independente do preço a ser pago, ignorando obstáculos, fronteiras e balas.

Os sonhos não morrem jamais! E, hoje, Cuba segue triunfante na vanguarda do Socialismo nas Américas, resistindo bravamente ao bloqueio imperialista. Certamente, as histórias de Che se confundem com as da grandiosa revolução cubana, da qual participou como um dos seus mais destacados líderes. Os capitalistas extremados, saudosos do tempo em que Cuba era um prostíbulo dos Estados Unidos, ainda hoje insistem em descaracterizar a experiência revolucionária de Cuba, identificando-a com “um regime cruel e sanguinário” sem ao menos perguntar ao próprio povo cubano a sua opinião. Será possível que um povo descontente com seu governante permaneça tanto tempo à sua mercê? É no mínimo uma questão para se pensar.

Che, há 40 anos perdeste a vida, mas ganhaste as páginas da História e o Coração dos jovens revolucionários, que hoje pulsam ao ritmo de todos os povos oprimidos e espoliados, fazendo valer a sua frase: “Se sofres no mundo hoje perante uma indignação, então somos dois”.
Hoje, mais do que nunca, guardamos em nós o espírito internacionalista e o exemplo, ao mesmo tempo grandiosos e simples, de que é possível lutar por um ideal.

Hasta La Victória Siempre! (Che Guevara Lynch de la Serna).

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1 Estudante do VI período de História

Viva Cuba! Viva o Socialismo!

Luiz Fernando Nunes1

Talvez Cuba seja o único país que suscite tantas opiniões quando é tema central de uma discussão. O regime instaurado depois da Revolução e o governo Fidel Castro é, para muitos, sinônimo de opressão, ditadura, ao passo que, para outros tantos, é o exemplo a ser seguido, a luta pelo Socialismo que se concretizou em uma experiência vitoriosa.

Fato é que Cuba é um país peculiar. Andar pelo centro de Havana e deparar-se com a maioria dos prédios com aparência suja - alguns com mais de meio século de vida, com rachaduras e cômodos pequenos e abafados, pode trazer a idéia de um país miserável. O povo cubano, no entanto, mostra o contrário. Os cubanos são fortes, têm sede de cultura, comem o que é necessário comer, estudam, trabalham... As prioridades são outras.

Desde o ano passado Cuba ocupa o 50º lugar no IDH das Nações Unidas entre 117 países. Esses países estão subdivididos em três blocos, sendo o primeiro o de países com alto índice de desenvolvimento humano. Cuba pertence a esse grupo e perde apenas para Canadá, EUA e alguns outros desenvolvidos. O Brasil pertence ao grupo de desenvolvimento intermediário e ocupa o 69º lugar. Segundo o mesmo relatório, um cubano vive em média 77,6 anos, mais que um norte-americano – 77,5 – e um dinamarquês – 77,3. O índice de mortalidade infantil é de 7 mortes para cada 1000 nascimentos, enquanto, nos EUA, são 8 mortes e, no Brasil, 34. O acesso a saneamento básico atinge 98% da população. No Brasil apenas 61% contam com o recurso.

O trabalho na área de saúde é mundialmente conhecido. A proporção atual é de 591 médicos para cada 100 mil habitantes; há meio século essa proporção era de 92 para 100 mil. São 29 mil profissionais de 69 países em missões de saúde na ilha2. Nos esportes, Cuba é potência olímpica, tendo conseguido o primeiro lugar no último Pan-americano na relação medalha de ouro por habitantes. A lista de conquistas poderia ser ainda maior se o bloqueio econômico que perdura até os dias de hoje fosse anulado.

Cuba sobrevive com o charme discreto de seu povo, como exemplo de Revolução social vitoriosa e possível. Cuba Va!

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1 Estudante do VI período de História.
2 Dados retirados do relatório da ONU com base no ano de 2006 e disponíveis na edição nº 33 da revista Caros Amigos, edição especial de agosto de 2007, “Cuba, sempre”.