Ode a Che Guevara

Christian Corrêa de Araujo1

No dia 8 de outubro serão lembrados os 40 anos da morte de Ernesto de la Serna, o Che Guevara. Não que se deva comemorar uma perda tão grande quanto essa, mas sim o nascimento de um mito, perpetuado por ações práticas de seu ideal tão bem construído na forja, na luta e no sangue derramado em prol de um mundo melhor.

Ícone do “caminho revolucionário” a ser trilhado por tantos, mas, certamente, concretizado por poucos, Che ousou lutar de peito aberto contra as amarras impostas pelo capital, independente do preço a ser pago, ignorando obstáculos, fronteiras e balas.

Os sonhos não morrem jamais! E, hoje, Cuba segue triunfante na vanguarda do Socialismo nas Américas, resistindo bravamente ao bloqueio imperialista. Certamente, as histórias de Che se confundem com as da grandiosa revolução cubana, da qual participou como um dos seus mais destacados líderes. Os capitalistas extremados, saudosos do tempo em que Cuba era um prostíbulo dos Estados Unidos, ainda hoje insistem em descaracterizar a experiência revolucionária de Cuba, identificando-a com “um regime cruel e sanguinário” sem ao menos perguntar ao próprio povo cubano a sua opinião. Será possível que um povo descontente com seu governante permaneça tanto tempo à sua mercê? É no mínimo uma questão para se pensar.

Che, há 40 anos perdeste a vida, mas ganhaste as páginas da História e o Coração dos jovens revolucionários, que hoje pulsam ao ritmo de todos os povos oprimidos e espoliados, fazendo valer a sua frase: “Se sofres no mundo hoje perante uma indignação, então somos dois”.
Hoje, mais do que nunca, guardamos em nós o espírito internacionalista e o exemplo, ao mesmo tempo grandiosos e simples, de que é possível lutar por um ideal.

Hasta La Victória Siempre! (Che Guevara Lynch de la Serna).

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1 Estudante do VI período de História